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07.04.2025 02:27 PM
Drama total do mercado: Dólar, petróleo, S&P 500 e grandes empresas de tecnologia estão em queda

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Os mercados financeiros estão tremendo novamente: o S&P 500 despenca tão rápido que veteranos já comparam a queda ao colapso da era da COVID; o petróleo sofre um golpe duplo, vindo de Trump e da OPEP+; o dólar, de repente, perdeu seu brilho de "porto seguro", ficando atrás do euro; enquanto a Meta, sangrando bilhões, puxa teatralmente o Llama 4 da cartola, na esperança de que a inteligência artificial possa ofuscar a queda de seu valor de mercado.

Mas o que está realmente acontecendo por trás da cortina deste colapso dos mercados — e como os traders podem lucrar em meio à turbulência global de hoje? Vamos analisar.

S&P 500 perde US$ 5,4 trilhões em dois dias: A tempestade de tarifas de Trump atinge os mercados

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O mercado de ações dos EUA está enfrentando seu pior colapso desde março de 2020. Em uma única sessão, o S&P 500 despencou 6%,acumulando uma perda total de US$ 5,4 trilhões em capitalização de mercado em apenas dois dias. O Nasdaq 100 também recuou 6,1%, entrando oficialmente em território de mercado em baixa. O que desencadeou essa liquidação? Por que ela pode se agravar? E como os traders podem tirar proveito desse cenário?

A queda é a mais severa desde o início da pandemia. Em apenas dois dias da semana passada, o S&P 500 desvalorizou 11%, apagando trilhões em valor de mercado e gerando ondas de pânico entre investidores institucionais e de varejo.

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Enquanto isso, o Nasdaq 100 despencou 6,1%, entrando oficialmente em território de mercado de baixa. A liquidação atingiu todos os setores, com apenas 14 das 500 ações do S&P 500 fechando em alta. As gigantes de tecnologia lideraram as perdas: as ações da Nvidia e Apple caíram mais de 7%, enquanto a Tesla recuou 10%.

O setor de semicondutores também não escapou —Micron e Marvell registraram quedas de 13% e 11%, respectivamente. Os investidores estão abandonando ativos de risco em massa, como evidenciam os US$ 4,7 bilhões em saídas dos mercados acionários dos EUA apenas na primeira semana de abril.

A causa raiz não é uma fraqueza econômica, mas sim uma nova realidade: os Estados Unidos estão, mais uma vez, embarcando em guerras comerciais. Em 2 de abril, o presidente Donald Trump impôs as tarifas mais severas em um século — 10% sobre todas as importações, com alíquotas ainda maiores para produtos vindos de 60 países, incluindo a China.

A resposta chinesa foi imediata: a partir de 10 de abril, será aplicada uma tarifa de 34% sobre todos os produtos americanos, além de restrições direcionadas aos setores de armamentos e exportações agrícolas dos EUA.

Já sob tensão, os mercados não conseguiram absorver a avalanche de manchetes. O índice de volatilidade VIX ultrapassou 45 — patamar raramente visto fora dos períodos mais críticos das últimas décadas.

Diante desse cenário, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou na sexta-feira, durante uma conferência de mídia especializada em negócios em Arlington, que o impacto econômico das tarifas provavelmente será "mais persistente do que o esperado". Ele ressaltou a importância de manter as expectativas de inflação sob controle, mas sinalizou que o Fed não pretende agir de forma precipitada — as taxas de juros permanecerão inalteradas por ora.

Ainda assim, os mercados não se tranquilizaram: investidores buscaram proteção, vendendo ações e comprando títulos. O rendimento dos Treasuries de 10 anos caiu para abaixo de 3,90%, o menor nível desde o outono passado.

Paradoxalmente, tudo isso ocorre em meio a dados macroeconômicos ainda robustos: em março, a criação de empregos nos EUA superou as projeções, e a taxa de desemprego permaneceu estável. No entanto, como observou Michael Feroli, do JPMorgan, esses números são "um espelho do passado", coletados antes da implementação das novas tarifas.

Sinais de desaceleração já começam a surgir. O modelo GDPNow do Federal Reserve de Atlanta projeta uma contração anualizada de 2,8% no PIB dos EUA no primeiro trimestre. A meta de Trump de 3% de crescimento anual agora parece um sonho distante.

O sentimento do mercado está mudando tão rapidamente quanto os preços das ações. O RBC Capital já revisou para baixo sua projeção de fim de ano para o S&P 500, de 6.200 para 5.550 pontos.

Até mesmo otimistas de longa data, como John Stoltzfus, da Oppenheimer, estão recuando, sinalizando uma reavaliação das premissas fundamentais. Em outras palavras, até os "bulls" estão batendo em retirada.

Os alertas dos analistas estão se tornando mais incisivos: os Estados Unidos podem estar caminhando para uma recessão — e o restante do mundo pode seguir o mesmo caminho. Os dados históricos são claros: desde 1948, o mercado perdeu, em média, 35% durante períodos de recessão, em comparação com uma queda média de 28% em mercados de baixa "convencionais".

O sinal de alarme foi amplificado pelo renomado apresentador da CNBC e analista de mercado Jim Cramer, que recentemente alertou para uma possível repetição da Segunda-Feira Negra de 1987. Segundo ele, o mercado já apresenta padrões semelhantes: alguns dias de fortes quedas seguidos por um colapso mais profundo.

Diante desse cenário, muitos traders estão se perguntando: já é hora de comprar na baixa, ou é mais prudente esperar por uma queda ainda mais acentuada? A resposta depende do horizonte de investimento e do apetite por risco de cada um.

Mesmo após a liquidação em massa, o índice preço/lucro (P/L) do S&P 500 segue elevado — em torno de 23 — enquanto, em ciclos recessivos, esse múltiplo geralmente cai para cerca de 15,6. Isso sugere que ainda há espaço para mais quedas e que apostar em uma recuperação rápida pode ser prematuro. A visão predominante entre estrategistas de mercado é clara: este ainda não é o fundo do poço.

Ainda assim, todo período de turbulência gera oportunidades — sobretudo para quem consegue agir com agilidade. Este tipo de volatilidade é ideal para estratégias ativas: traders podem explorar posições vendidas em índices e ações específicas, ou redirecionar parte do capital para ativos mais seguros, como os títulos públicos, que tradicionalmente ganham valor em momentos de instabilidade.

Petróleo despenca: Trump e OPEP+ desencadeiam a tempestade perfeita para o petróleo

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Os preços do petróleo registraram uma queda repentina, acentuada e dolorosa. Em apenas algumas sessões de negociação, o Brent recuou 13%, colocando em xeque até mesmo as previsões dos analistas mais otimistas. As principais casas de investimento correm para revisar seus modelos: as projeções de demanda estão sendo revistas para baixo, as metas de preço anual foram recalculadas e o sentimento do mercado oscila entre o ceticismo cauteloso e o pânico absoluto. Neste artigo, analisamos o que desencadeou essa queda abrupta nos preços do petróleo, por que isso pode representar apenas o início de uma reestruturação mais ampla no mercado de commodities e quais oportunidades essa volatilidade pode oferecer aos traders.

Na semana passada, o mercado de petróleo sofreu um golpe duplo. Primeiro, o governo Trump anunciou uma nova rodada de tarifas comerciais. Logo depois, a OPEP+ surpreendeu os mercados com a decisão de aumentar significativamente a produção. A primeira medida minou as expectativas de demanda global; a segunda abalou os fundamentos do equilíbrio da oferta.

O resultado foi uma liquidação acelerada: o Brent despencou, encerrando a sessão de sexta-feira pouco acima de US$ 66 por barril. Esse número não é apenas simbólico — representa um nível que pegou de surpresa até mesmo os analistas que, até recentemente, apostavam em uma "recuperação" e na "estabilização" do setor de commodities.

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A comunidade de analistas não perdeu tempo para reagir. O Goldman Sachs reduziu sua previsão de fim de ano para o Brent de US$ 71 para US$ 66. O UBS cortou em quase 50% sua perspectiva de crescimento da demanda global, enquanto a Enverus eliminou um terço de sua estimativa anterior.

O mais irônico é que essas revisões negativas ocorrem justamente em meio a discussões mais amplas sobre a recuperação econômica global. Mas, como admitiu Al Salazar, chefe de análise macro de petróleo e gás da Enverus, as expectativas já vinham sendo rebaixadas antes mesmo da ação da OPEP+: "No momento em que Trump impôs tarifas sobre o Canadá, ficou claro que teríamos que reavaliar todo o cenário. E então a OPEP colocou lenha na fogueira."

O impacto sobre os produtores americanos foi particularmente doloroso. Os futuros do petróleo nos EUA recuaram para US$ 61 por barril — abaixo do ponto de equilíbrio para a maioria das empresas, especialmente no Texas e regiões vizinhas. Segundo o Federal Reserve de Dallas, os preços precisam se manter acima de US$ 65 para garantir a lucratividade do setor. E isso considerando que os custos com equipamentos de perfuração já subiram cerca de um terço, impulsionados pela tarifa de 25% sobre o aço importado.

Em outras palavras: de um lado, custos em alta; do outro, preços abaixo da rentabilidade. Nesse ambiente, o slogan outrora icônico "Drill, baby, drill" soa hoje menos como um apelo ousado à expansão e mais como um eco nostálgico de uma era que ficou para trás. Como resumiu o analista Leo Mariani, da Roth Capital: "Isso nem é mais uma conversa."

Enquanto isso, Donald Trump parece determinado a manter o rumo. Sua aposta nas tarifas visa baixar os preços dos combustíveis domésticos e sinalizar uma postura de "segurança energética" para os eleitores. Em teoria, a gasolina poderia mesmo ficar mais barata. No entanto, o país que expandiu agressivamente sua produção agora se vê diante de uma dura realidade: vender petróleo bruto está se tornando inviável. De acordo com Josh Silverstein, analista do UBS, até mesmo os investidores mais otimistas já trabalham com cenários de petróleo abaixo de US$ 60.

Enquanto o setor de energia dos EUA enfrenta dificuldades, a Europa vive um breve alívio. Os preços do gás na União Europeia caíram para o menor nível em seis meses, e os mercados reagiram positivamente à perspectiva de menor competição por GNL. A situação pode beneficiar especialmente a Alemanha, que avança rapidamente no preenchimento de suas reservas antes do inverno. A energia mais barata pode aliviar a pressão sobre a indústria alemã — um setor duramente impactado pelos picos de preços após o início da guerra na Ucrânia.

Embora a Europa possa estar desfrutando de um alívio momentâneo, o cenário no Oriente Médio é bem mais complexo. A Arábia Saudita, na prática, desencadeou o colapso dos preços ao pressionar por uma triplicação nos volumes de produção previstos para maio. A justificativa oficial foi uma ação disciplinar contra o Iraque e o Cazaquistão, por excederem suas cotas. No entanto, o custo dessa medida pode ser muito maior do que o esperado.

Segundo estimativas do FMI, Riad precisa de preços acima de US$ 90 por barril para equilibrar seu orçamento. No caso do Iraque, o ponto de equilíbrio também gira em torno de US$ 90, enquanto para o Cazaquistão ultrapassa os US$ 115. Diante disso, as autoridades sauditas já começaram a cortar investimentos em infraestrutura e programas sociais — pilares centrais da ambiciosa agenda de reformas do príncipe herdeiro. Se a queda nos preços persistir, a OPEP+ poderá enfrentar não apenas divisões internas, mas também verdadeiras crises fiscais.

Nesse contexto, traders atentos estão identificando oportunidades raras. Sim, o mercado está volátil — mas é justamente em momentos assim que estratégias bem estruturadas podem gerar os melhores retornos. A queda nos preços cria terreno fértil para posições vendidas em petróleo e ações do setor de energia, enquanto a alta volatilidade favorece operações de curto prazo. Moedas de economias dependentes de commodities também tendem a registrar movimentos expressivos, uma vez que seus trajetos agora seguem de perto cada oscilação do Brent.

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EUR versus USD: mudança surpreendente na liderança

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À medida que os mercados digerem as consequências de uma nova onda de medidas comerciais desencadeadas pelo governo Trump, um ativo inesperado começou a se destacar. O euro — que até recentemente vinha sendo fortemente pressionado, com expectativas de queda até a paridade com o dólar — voltou à cena com força, registrando sua maior alta intradiária desde 2015.

O que está por trás dessa recuperação surpreendente? Por que, em meio ao estresse nos mercados globais, os investidores estão se voltando para a moeda europeia?

Neste artigo, vamos explorar como o cenário cambial está mudando, o que esperar nos próximos movimentos e onde estão as melhores oportunidades para quem souber ler nas entrelinhas.

Na semana passada, o euro atingiu sua máxima em seis meses frente ao dólar, acumulando um avanço de 2,7% em determinado momento e encerrando o pregão de quinta-feira com alta de 1,8%. O catalisador foi uma rodada surpreendentemente agressiva de tarifas comerciais anunciadas pela administração Trump. A abrangência e a intensidade das novas medidas superaram amplamente as expectativas, atingindo dezenas de países e setores inteiros. Isso abalou a confiança na resiliência da economia dos EUA e levou a uma reavaliação das perspectivas para o dólar. Como resultado, investidores passaram a recorrer ao euro como uma alternativa percebida como mais estável.

Apenas dois meses atrás, o consenso era quase unânime: o euro continuaria em queda, possivelmente rumo à paridade com o dólar. Naquele momento, acreditava-se que a zona do euro sofreria os maiores impactos das tarifas e que o Banco Central Europeu seria forçado a cortar juros de forma agressiva. Mas a narrativa mudou. Os receios migraram da Europa para os Estados Unidos — e essa inversão de percepção marcou um ponto de inflexão crucial.

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Como observou Dominic Bunning, estrategista da Nomura, o euro é agora um dos principais beneficiários de uma desaceleração — ou mesmo reversão — dos fluxos de capital que, ao longo de vários anos, foram direcionados para ativos denominados em dólares. Segundo ele, grande parte desse capital teve origem na zona do euro, e agora estamos assistindo ao movimento inverso: os recursos estão retornando à Europa. Um número crescente de investidores passou a enxergar o euro como uma moeda capaz de preservar a estabilidade em meio aos crescentes riscos globais.

Esse comportamento marca uma mudança significativa. Em tempos de turbulência, é comum que os investidores busquem refúgio no dólar, enquanto o euro tende a perder força. Mas essa lógica está se desfazendo. A moeda norte-americana se tornou, ela própria, o centro das preocupações. Os temores de uma recessão iminente e a percepção de que o dólar está supervalorizado — alguns analistas estimam um excesso de até 15% — estão ganhando força.

Nesse cenário, o estrategista de moedas Luca Paolini prevê que será o Fed — e não o BCE — quem terá de flexibilizar sua política monetária de forma mais rápida e agressiva. Os mercados já precificam quatro cortes de juros nos EUA até o fim do ano, contra três na zona do euro.

Novos dados macroeconômicos também contribuíram para essa virada de sentimento. Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiram ao maior patamar desde novembro de 2021 — um sinal preocupante de que a economia americana pode estar perdendo fôlego. Embora o BCE também esteja preparando novos estímulos, a diferença está no ritmo e na escala. Por ora, a desaceleração parece mais plausível nos Estados Unidos, enquanto a Europa começa a dar sinais inesperados de recuperação.

Além disso, o fator fiscal entrou em cena. No mês passado, a Alemanha anunciou uma grande iniciativa de gastos voltada para infraestrutura, defesa e estímulo industrial. A medida tranquilizou os mercados ao sinalizar que a zona do euro está disposta a enfrentar desafios externos não apenas com ferramentas monetárias, mas também com uma política fiscal mais ativa.

De acordo com a economista Karen Ward, é justamente essa combinação — estímulo fiscal, política monetária acomodatícia e alívio regulatório — que está tornando os ativos europeus mais atraentes. "É por isso que estamos vendo o euro e os mercados da Europa começarem a superar os demais, mesmo com a queda das taxas de juros", afirmou ela.

É claro que a Europa ainda tem suas fragilidades. A arquitetura política da União Europeia é complexa e lenta. Qualquer decisão relevante exige consenso, algo nem sempre fácil de alcançar. No entanto, como observam analistas com certa ironia, Bruxelas não é o único lugar com problemas de coordenação. A nova fórmula de cálculo de tarifas introduzida pelo governo Trump causou confusão até entre os aliados dos EUA. O Deutsche Bank já alertou para uma possível "crise de confiança no dólar", dado o aumento da imprevisibilidade das ações de Washington.

Nesse contexto, muitos investidores passaram a enxergar o euro de forma completamente diferente. Antes visto como uma moeda de segunda linha, ele agora começa a ser percebido como uma alternativa mais equilibrada ao dólar. Alguns participantes do mercado já se referem a essa mudança como uma "oportunidade histórica". Segundo Meera Chandan, do JPMorgan Chase, o par EUR/USD pode chegar a US$ 1,14 ou até US$ 1,16 nos próximos meses — especialmente se os estímulos fiscais da zona do euro começarem a aparecer nos dados macroeconômicos do segundo semestre.

Naturalmente, uma valorização tão acentuada não implica uma trajetória ascendente linear. Na sexta-feira, o euro recuou 0,6%, devolvendo parte dos ganhos do dia anterior. Mas a tendência mais ampla é clara: os investidores estão reavaliando suas expectativas de longo prazo, e o euro voltou ao centro das atenções.

A principal conclusão é que a moeda europeia já não parece mais ser o elo fraco da economia global. Diante das crescentes dúvidas sobre a resiliência do dólar, da possível mudança de postura do Fed e de iniciativas fiscais robustas na Europa, o euro está diante de uma oportunidade real de recuperar terreno.

Para os traders, isso aponta para uma estratégia nítida: comprar o euro em relação ao dólar, aproveitando o crescente interesse por ativos europeus e a possível fraqueza da moeda norte-americana. Especialmente no ambiente volátil atual e diante de um grande realinhamento dos fluxos globais de capital, essa posição pode gerar retornos significativos.

Meta perde capitalização de mercado, mas lança Llama 4: revolução da IA ou distração dos problemas do mercado?

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À medida que os mercados de ações enfrentam fortes vendas, a capitalização de mercado da Meta caiu bilhões nas duas últimas sessões. Mas, no clássico estilo do Vale do Silício, quando as ações estão sangrando, é hora de fazer barulho. Entra em cena o Llama 4 — a nova geração de modelos de linguagem que a Meta apresenta como seu avanço mais poderoso em IA até o momento. Neste artigo, analisamos a seriedade das ambições tecnológicas da Meta, como o Llama 4 se encaixa na corrida global por supremacia em IA e se essa iniciativa pode ajudar a restaurar a confiança dos investidores.

Há poucos dias, a Meta revelou a família de modelos de linguagem Llama 4, liderada pelo Behemoth — um verdadeiro colosso com quase dois trilhões de parâmetros. Embora o Behemoth ainda esteja em fase de treinamento, dois de seus "descendentes", Scout e Maverick, já estão disponíveis para desenvolvedores e usuários. Construídos com base na arquitetura Mixture of Experts (MoE), esses modelos ativam apenas uma parte de seus parâmetros por tarefa, o que reduz os custos computacionais e melhora a acessibilidade.

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Além disso, os modelos da Llama 4 são multimodais por design. Eles foram treinados para processar não apenas texto, mas também imagens, vídeos e outros formatos de dados. Trata-se de um passo ousado em direção a uma IA mais "parecida com o ser humano", capaz de navegar por cenários informacionais complexos de maneira semelhante ao cérebro humano.

As comparações com os concorrentes surgiram rapidamente. De acordo com a Meta, os modelos Llama 4 Scout e Maverick superaram o GPT-4o e o Gemini 2.0 Pro em benchmarks que abrangem programação, raciocínio lógico, processamento de imagens e tarefas multilíngues. O Scout, em especial, conta com uma janela de contexto de 10 milhões de tokens — uma capacidade impressionante para análise de texto em larga escala. Os modelos foram treinados com 30 trilhões de tokens, o dobro do volume utilizado no Llama 3.

Crucialmente, a Meta está dobrando sua aposta na estratégia de código aberto. Ao contrário da OpenAI e do Google, a empresa optou por manter a arquitetura do modelo transparente e disponível por meio de plataformas como Hugging Face e llama.com. Isso permite que qualquer equipe de desenvolvimento personalize os modelos para os mais diversos casos de uso — de assistentes de IA em aplicativos de mensagens a soluções empresariais complexas. Naturalmente, a Meta já integrou o Llama 4 aos seus principais produtos: WhatsApp, Messenger e Instagram Direct agora servem como vitrines para demonstrar as capacidades da nova IA.

Ainda assim, o momento é delicado. O lançamento ocorre em meio a um crescente ceticismo do mercado sobre a capacidade da Meta de realmente monetizar uma tecnologia tão avançada. O Llama 4 representa um avanço genuíno — ou seria apenas uma manobra chamativa diante das margens pressionadas e da intensificação da concorrência com empresas chinesas de IA, como DeepSeek, Baidu e Tencent?

Vale lembrar que, desde o início do ano, os gigantes da tecnologia chinesa vêm lançando agressivamente seus próprios modelos: o Baidu liberou o acesso ao Ernie Bot, a Tencent integrou IA ao WeChat, e o Alibaba apresentou uma série de sistemas que, segundo a empresa, superam o DeepSeek. Agora, a Meta se vê claramente forçada a reagir.

A principal conclusão é que a Meta está dando um salto tecnológico ousado — o lançamento do Llama 4 reforça as ambições sérias da empresa na corrida da IA. Mas, para os traders, isso vai além de uma simples notícia do setor de tecnologia: trata-se de uma excelente oportunidade de mercado. A combinação entre a queda recente no preço das ações, o lançamento de um produto emblemático e o aumento da concorrência cria um ambiente rico e previsivelmente volátil. Isso abre espaço tanto para estratégias de baixa — impulsionadas por realização de lucros e pressão de rivais — quanto para apostas altistas ligadas ao lançamento e à eventual monetização do Llama 4.

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lena Ivannitskaya,
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